2010-03-15

Segunda-feira é dia de fazer o bem. Hoje, confesso: eu adoro a América!



É isso mesmo! Os Estados Unidos são o país mais odiado e ao mesmo tempo mais invejado do mundo! Até entendo esta má vontade que muita gente tem com o país mais poderoso da terra, mas não comparto do sentimento: eu adoro os Estados Unidos! Quando vou para lá sou sempre muito feliz e invariavelmente encontro alguma coisa que me encanta: desde coisas de comprar (essa é fácil) até comportamentos e tendências novos. Tudo acontece por lá!


Hoje, segunda-feira, dia que dedico a procurar boas ações, queria falar sobre ações sociais patrocinadas pelos americanos em nosso país. Há um montão delas, sabiam?

Primeiro vou falar dos projetos promovidos pela Eletropaulo (empresa controlada pela americana AES): as creches Luz e Lápis e o Projeto Casa de Cultura e Cidadania, além do Programa de Regularização de Ligações Elétricas.




O projeto Creche Luz e Lápis (lindo este nome, né?) foi viabilizado com recursos próprios e consiste em dois Centros Educacionais Infantis com atendimento a 280 crianças de 1 ano a 5 anos e 11 meses, em período integral,nos bairros de Santo Amaro e Guarapiranga, em São Paulo. Os dois Centros são totalmente voltados para crianças de baixa renda ou em situação de risco social.

A missão do projeto é contribuir na construção do saber, dentro de ambiente seguro, acolhedor, lúdico e desafiador, valorizando a criança. Com isso, as crianças são inseridas no mundo do conhecimento enquanto fortalecem sua auto-estima e descobrem seus valores culturais.

Projeto Casa da Cultura e Cidadania: a casa está localizada em São Paulo, na Vila Guacuri, e tem como objetivo criar oportunidades para todos. São oferecidos cursos de cultura e cidadania para mil crianças e adolescentes em cada unidade.

Diferentes turmas, organizadas de acordo com faixas etárias e interesses, têm aulas de: Artes Visuais, Música, Teatro, Dança, Informática, Circo e Arte de Contar Histórias, Convivência, Sala de Leitura e Área Livre.

Também são realizados cursos profissionalizantes e oficinas de geração de renda para jovens e adultos. A Casa da Cultura e Cidadania é um lugar para as pessoas descobrirem seus potenciais e mudar sua relação com o mundo.

Programa de Regularização de Ligações Elétricas: o programa tem como foco atuar nas comunidades de baixa renda, regularizar as ligações informais de energia elétrica e estimular uma cultura de uso responsável da eletricidade. O trabalho contempla a reforma das instalações elétricas externas e internas das residências, doações de padrão de entrada, substituição de equipamentos (geladeiras e lâmpadas); iluminação de ruas e vielas, instalação de aquecedores solares para chuveiros e ações de
conscientização e educação para o consumo seguro e adequado da energia elétrica.

Esse projeto, já levou informações e orientações sobre o uso adequado e seguro de energia elétrica a 574 mil moradores das comunidades de baixa renda

Desde 2004, já foram beneficiadas 290 mil famílias - ou cerca de 1,2 milhão de pessoas - de 1.242 comunidades de baixa renda.

Um dos destaques é o projeto piloto realizado na segunda maior favela de São Paulo, Paraisópolis, com um grupo de 4,3mil famílias. Esse trabalho, feito simultaneamente em Mumbai, na Índia, foi promovido em parceria pela AES Eletropaulo,Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) e ICA (Associação Internacional do Cobre) com o objetivo de desenvolver,testar e avaliar soluções sustentáveis e replicáveis para aumentar o acesso de consumidores urbanos de baixa renda à luz elétrica. Trocando em miúdos, a empresa tenta acabar com as instalações elétricas clandestinas (o famoso "gato") oferecendo energia elétrica mais barata aos moradores da comunidade. Em troca, o pessoal da comunidade conta com mais segurança e uma conta de luz, que no nosso país é quase um documento, é um comprovante de endereço. Legal, né?

Também queria lembrar da tendência atual de bilionários americanos declararem que vão doar a maior parte de suas fortunas para as organizações beneficentes. Vejam os exemplos...vocês teriam coragem?



- Bill Gates: O fundador da Microsoft planeja doar a maior parte de sua fortuna antes de morrer, mas quer deixar US$ 10 milhões para cada um dos três filhos. O resto vai direto para obras de caridade nas quais está envolvido com a Fundação Bill e Melinda Gates. Ele é especialmente atraído para projetos de educação em países menos desenvolvidos!

- Warren Buffet – O mega-investidor americano, segundo homem mais rico do mundo atrás somente do amigo Bill Gates, tem uma fortuna estimada em US$ 62 bilhões. Ele já declarou que vai deixar aos filhos “o suficiente para que eles possam fazer qualquer coisa, mas não tanto que não queiram fazer nada na vida”.

- Barron Hilton – O avô da patricinha Paris Hilton prometeu doar 97% da sua fortuna de US$ 2,3 bilhões para entidades beneficentes.


Uma pesquisa feita recentemente indica que "filantropos ricos, principalmente empreendedores multi-milionários, são firmes em dizer que querem que seus filhos tenham um incentivo para trabalhar duro como eles fizeram em suas vidas. E uma forma de fazer isso é limitando suas heranças. Os pais não querem tirar a ambição dos filhos. Em vez de deixar suas fortunas para trás, eles estão repassando a maior parte do dinheiro para causas sociais que eles já defendem e nas quais acreditam. Eles estão colocando mais ênfase em deixar um legado que beneficie a sociedade.”

“Há uns dez anos, 75% da lista dos mais ricos do jornal Sunday Times eram compostos por gente que havia herdado dinheiro de família. Hoje, essa proporção é inversa”.

É isso, gente.
Queria falar sobre os projetos sociais patrocinados pelo governo americano aqui no Brasil, mas não coube. Era muito assunto. Fica para uma próxima.

E amanhã tem mais...

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