
Tenho que confessar uma coisa: eu sempre achei muito chato ir à escola! Sei que é uma coisa horrível de se dizer, mas é a pura verdade! Isso não significa que seja contra os estudos, que não tenha terminado o colégio ou que não goste de aprender - muito pelo contrário, sempre li muito e fui atrás da informação que precisava. Sou auto didata, leio e aprendo sozinha - o que não suporto é a sala de aula. Claro que adorava a função social da escola, isto é, os amigos, as festas, as viagens... mas só isso. A explicação para minha aversão ao quadro negro é justamente o método usado até hoje para ensinar: uma sala de aula, crianças sentadas em suas mesas, uma lousa (ou quadro mágico, ou qualquer tecnologia mais moderna, mas que segue o mesmo princípio) e um professor lá na frente falando, falando, falando...ZZZZZZ até que vai dando um sono! Mesmo aqueles professores mais moderninhos, que transformam a matéria em letra de música e martelam as palavras dentro de uma melodia qualquer, mesmo esses, adotam a metodologia tradicional - a mesma que minha mãe encontrava quando era criança e frequentava uma sala de aula.

Bom, a inspiração para o desabafo dos parágrafos acima vem da coluna do Gilberto Dimenstein que li neste domingo na Folha de São Paulo. Com sua visão moderna e sem preconceitos, ele nos informa sobre o curso criado pela USP: "curso de educomunicação - o que, em poucas palavras, mostra como usar os meios de comunicação na aprendizagem". Vejam alguns exemplos relacionados pelo jornalista de iniciativas criativas para manter os alunos interessados:

Jacaré FM: quem comanda a rádio (locutores, pauteiros, editores) tem no máximo 6 e no minimo 4 anos! É uma rádio veiculada apenas na Internet, mas que tem audiência cativa - são ouvidos, semanalmente pelos professores e por seus colegas de classe (em sala de aula de uma escola municipal de São Paulo). A motivação da criançada para aprender a falar e a escrever português é muito maior porque eles não podem errar quando falam na rádio! Para quem se interessar, aí vai o endereço dos meninos: http://radiojacarefm.spaces.live.com/
Outro exemplo de educomunicação listado pelo Dimenstein é o da menina Maria Eugenia Geve, 14 anos, que criou uma comunidade no orkut em que jovens escrevem romances! Achei o máximo, afinal, é o ambiente onde eles se encontram, se sentem a vontade e conhecem todos os recursos facilitadores desta tarefa.
Por fim, Gilberto Dimenstein divulga um dado que reforça a importância do educomunicador: segundo a Kaiser Family Foundation um jovem americano é submetido diariamente a 11 horas de conteúdo de entretenimento (há que se aproveitar este tempo com eles, né?)
É isso, gente.
E amanhã tem mais...

Os alunos so' precisam ser motivados e ensinados a achar a informacao. Eles querem agir, ir atras, e nao ficar passivamente ouvindo o professor falar. Alem disso, pra' que tanta informacao inutil como data da 1a missa ou afluentes do rio amazonas? Cultura geral se adquire lendo, viajando ou mesmo pela internet. E o que dizer de ensinar extrair raiz quadrada? Na vida real eles jamais farao isso sem calculadora.
ResponderExcluirMelhor seria usar 20% da aula apresentando um assunto e deixar entao que os alunos o desenvolvam usando todos os recursos tecnologicos disponiveis, sendo o professor apenas um orientador e nao o dono da palavra.
O mundo mudou mas a nossa sala de aula parou no tempo.
Concordo plenamente! Ir atrás da informação: aí está a graça de aprender. Este processo desperta a curiosidade e faz com que vc retenha aquilo que leu, além de desenvolver uma notável capacidade analítica.
ResponderExcluirO problema é que eles não querem nenhuma informação relevante, eles não querem aprender a ler, a ampliar seu vocabulário, a buscar algo que amplie seus diminutos horizontes, simplesmente porque não acham necessário, acreditam que seus parcos e inúteis conhecimentos de funk, novelas e moda são suficientes para a vida.
ResponderExcluirO problema é que eles não querem nenhuma informação relevante, eles não querem aprender a ler, a ampliar seu vocabulário, a buscar algo que amplie seus diminutos horizontes, simplesmente porque não acham necessário, acreditam que seus parcos e inúteis conhecimentos de funk, novelas e moda são suficientes para a vida.
ResponderExcluirO problema é que eles não querem nenhuma informação relevante, eles não querem aprender a ler, a ampliar seu vocabulário, a buscar algo que amplie seus diminutos horizontes, simplesmente porque não acham necessário, acreditam que seus parcos e inúteis conhecimentos de funk, novelas e moda são suficientes para a vida.
ResponderExcluirum sistema educacional unificado, aumentar o tempo da 1 e 2 série para duas horas a mais; media 7, acabar com a progressão continuada desde,o primeiro ano.por atividades que trabalham o raciocínio lógico etc.
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